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Posts Tagged ‘Paulinho Boca de cantor’

Deixa crescer a Bahia!!!

Eu sou engenheiro agrônomo, mas exerci a profissão por pouquíssimo tempo, porque, desde menino que a a arte vinha me chamando. É por essa razão, o publico universitário curte o meu trabalho e o respeito a minha pessoa fica por conta do comunicativo que Deus me deu, mas chega a me entusiasmar a resposta positiva dada pelo estudante brasileiro ao trabalho artístico que venho fazendo, sobre tudo na considerada boa música nacional.
O que faço para manter meu corpo saudável e o naturalismo alimentar que adotei desde 1973, mas o lado espiritual é regado a algo semelhante oração, torcer pelo Vasco na área nacional esportiva, e pelo Bahia, Juazeiro e Juazeirense aqui na terrinha, por isso chove torrencial, numa boa, convites para fazer palestras em universidades em vários cantos do país, contando a historia dos Novos Baianos e consequentemente do alegre e criativo anos 70, hoje tema de teses de mestrados e doutorados, debates culturais e Pocket Shows grandes espetaculos com algum outro Novo Baiano como esse que estarei fazendo com Paulinho Boca agora dia 20 e 21 de abril na Universidade de Uberlandia MG, já passamos por Brasília, Natal, Rio de Janeiro e Ufba.
Que essa felicidade continue pela eternidade.

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NOVOS BAIANOS -CAMINHO DE PEDRO

Música: Moraes/ Letra: Galvão

Eclipse luz/Tocam-se/Se tocam-se/Em dois no firmamento/Porque dois é um/É um é um é número…/Oiê/Dois é uns olhos/Ouvidos braços e pernas/Do mundo/Do mundo de Pedro/  “Pedro” Do mundo de pedra/No caminho de Pedro/ XE “Pedro” Onde pedras no caminho/Ô no caminho de Pedro/  “Pedro” Por onde andando nado e ando…/Eu ando sobre pedras/Eu ando sobre as águas/No caminho de Pedro/  “Pedro” Onde pedras no caminho/Ô no caminho de Pedro/  “Pedro” Por onde andando nado e ando…/Eu ando sobre pedras/eu ando sobre as águas/No caminho de Pedro/  “Pedro” Por onde andando nado e ando…/Eu ando sobre pedras/Eu ando sobre as águas/No caminho de Pedro/ “Pedro” o caminho onde pedras no caminho/no caminho/É no caminho de Pedro/ XE “Pedro” No caminho/ É no caminho de pedra/No caminho/É no caminho de Pedro XE “Pedro” no caminho onde pedras no caminho/No caminho/É no mundo de pedra/Eu ando sobre pedras…/No caminho…

A HISTORINHA
Ali eu já pensava no um reunido o dois e etc. A luz usando eclipse e a sombra.
Pedro é o poeta Pedro Raimundo que amava a beira do rio São Francisco em Juazeiro, e que como qualquer um encontra pedras no caminho, mas poeta usa as coisas a seu favor, inclusive as pedras. Pedro sobre as pedras e eu sobre as águaA,.. Pedro não tomava banho no rio, mas eu nadava indo até a Ilha do Fogo que fica no meio entre Juazeiro e Petrolina. Ali nós mandávamos tudo as favas… e pedras no caminho, nós atropelávamos o que cruzasse…

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Dia 17 de junho no Teatro do IRDEB e 30 na praca Tereza Batista no Pelourinho estreia o espetaculo Poesia a Lingua de Deus e Minha, festejando os 42 anos de criacao dos Novos Baianos.
 Luiz Galvão, poetae interprete, é um dos criadores do grupo musical Novos Baianos, quando em 1969, junto com Moraes Moreira, Paulinho Boca de Cantor e Baby ex-Consuelo, agora do Brasil, acompanhados pelos L`eifs liderada pelo guitarrista Pepeu Gomes fizeram o show Desembarque dos Bichos Depois do Diluvio Universal, no Teatro Vila Velha, em Salvador na Bahia, dando o pontapé inicial da vitoriosa carreira do legendário Novos Baianos, que marcou a música brasileira em sua época (duraram de 1969 a 1979) até os dias de hoje;
Galvão Poesia é a Língua de Deus e Minha, trata-se de uma apresentação artística dirigido pelo ator e diretor da TV globo Jackson Costa reunindo poesia, música, esquetes teatrais e cinema, onde Galvão é o protagonista, ao lado de Baby do Brasil e Paulinho Boca de Cantor.
Na batuta seu filho Peu souza, hoje fazendo carreira em Los Angeles, guitarrista de renome nacional com um historico de trabalhos com Pitty, marcelo D2 e Carlinhos Brown.


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  • Lucas Nobile – O Estado de S.Paulo

Considerado por muitos como um dos discos mais importantes da música popular brasileira, Acabou Chorare, dos Novos Baianos – que chega amanhã às bancas em relançamento pela Grande Discoteca Brasileira Estadão -, esteve perto de ser um dos grandes fiascos da história.

 

Em 1972, três anos depois de seu disco de estreia, Ferro na Boneca, o grupo baiano já havia deixado sua terra natal para se instalar em um apartamento em Botafogo, no Rio. Em solo carioca, por precipitação – e falta de tato -, quase viram aquele que se tornaria seu álbum antológico ser arruinado. Por sugestão de Nelson Motta, eles gravaram todas as faixas de Acabou Chorare, na casa de Jorge Karan, apenas em dois canais, com poucos instrumentos, de maneira rasteira. A gravadora queria lançar o disco mesmo assim, mas Os Novos Baianos bateram o pé. “Nós não gostamos do resultado, não aceitamos que fosse lançado daquele jeito e rompemos com a Polygram. Aquilo ia estragar o disco. Aí, o pai do Cazuza (João Araújo), que era dono e diretor da Som Livre, nos ofereceu a produção digna que o álbum merecia”, conta Luiz Galvão.

O encarregado da tarefa foi Eustáquio Sena, figura importante para viabilizar toda a loucura inventiva proposta pelo grupo na realização do LP, extremamente moderno até hoje. Atualmente, bandas tentam imitar, mas não passam nem perto da criatividade e da pegada de Moraes Moreira, Pepeu Gomes, Baby do Brasil, Paulinho Boca de Cantor, Luiz Galvão, Jorginho Gomes, Dadi Carvalho, Baixinho e Bolacha.

O toque de João. Com arranjos de Pepeu Gomes e Moraes Moreira, e os temas assinados por Galvão (todos em parceria com Moreira, além de Paulinho Boca de Cantor, em Swing em Campo Grande, e Pepeu, em Besta É Tu), com exceção à faixa que abre o disco, Brasil Pandeiro (de Assis Valente), Acabou Chorare tinha tudo para seguir a mesma linha de Ferro na Boneca. “Nós vimos o tropicalismo de Gil e Caetano e acreditamos que era possível criar algo novo”, diz Galvão.

A novidade citada foi composta por ele e por Moreira a toque de caixa. Eram temas como Tinindo Trincando, Besta É Tu, Bilhete pra Didi, A Menina Dança e Mistério do Planeta.

Além da onda tropicalista, a grande influência foi exercida por João Gilberto. “Em 1972, ele havia chegado dos Estados Unidos e eu levei Baby, Moraes e Paulinho para conhecerem o João. Ele deu dicas de respiração e disse que a gente precisava voltar para o caminho de casa”, lembra Galvão, referindo-se ao conselho para que fizessem um disco menos roqueiro do que Ferro na Boneca e mais brasileiro.

O título da música, que também batiza o LP, carrega a famosa história contada por João após o fim do berreiro de sua filha Bebel Gilberto. O que pouca gente sabe é a origem do tema. “Eu estava com nosso agente e uma abelha sentou na minha mão. À noite, outra abelha pousou novamente em mim e eu disse: “essa abelha já esteve comigo hoje”. Todo mundo pensou que eu estava louco. Liguei para o João. Contei a ele, que também estava falando sobre abelhas com o Capinan. Eu disse: “ela faz mel”. Ele respondeu: “e zum-zum”. Pedi permissão e incluí na música”, conta Galvão sobre a inspiração viajante.

OS NOVOS BAIANOS
ACABOU CHORARE
R$ 14,90



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Daquela casa, uma das lembranças mais significativas foi a desse balanço acrobático mostrado acima. Vocês podem comprovar pela fotografia a vida de criança que tínhamos quando parávamos as atividades de rua e os ensaios em casa para brincarmos de balanço. Pode alguém argumentar que tal brincadeira não é tão fascinante assim mas, a foto não mente. Nossos balanços estavam armados no alto de dois ciprestes italianos. Era só passar o cinto de segurança improvisado e voar, com a ajuda de alguém que empurrava o passageiro para o balanço ganhar velocidade. Estes funcionavam no ar como se fossem naves espaciais de parque de diversões. Não mostrei ainda o perigo e a emoção que tais brinquedos proporcionavam tanto para os balançados como para os que assistiam a cena. Eu só experimentei uma vez.
Imagine uma casa que ia de uma rua a outra, tendo sua parte principal, onde ficava instalado um balanço, em frente ao cemitério, enquanto o portão dos fundos ia dar numa rua embaixo, em função do declive acentuado do terreno. Em determinado momento passava um ônibus pela rua de baixo e o balanço que vinha da rua de cima sobrevoava o ônibus para espanto e gozo dos passageiros. O tripulante do balanço chegava quase a se esporrar de felicidade. Imagine se uma corda daquelas, por mais nova e testada que fosse, viesse a quebrar? Valeu pelo real e pelo temporal que foram aqueles dias, de outra infância que o tempo não conseguiu apagar.

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